Lionel Jospin foi primeiro-ministro de França entre 1997 e 2002, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade de Portugal a 22 de março de 2005.

O luxemburguês Jacques Santer presidiu à Comissão Europeia entre 1995 e 1999.

O antigo Presidente da República do Brasil José Sarney e o príncipe Moulay Rachid, irmão do rei de Marrocos, foram outras personalidades confirmadas no funeral de Mário Soares por fonte diplomática à agência Lusa.

Estes nomes juntam-se às presenças já confirmadas do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, do vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, do ministro das Relações Externas (Negócios Estrangeiros) e da Cooperação de Espanha, Alfonso Dastis, e do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

O ex-presidente do Governo espanhol e ex-líder do PSOE, Felipe Gonzalez, liderará a delegação dos socialistas espanhóis, enquanto o presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, irá representar Angola nas cerimónias fúnebres.

O Presidente de Cabo Verde vai também participar nas cerimónias fúnebres em honra do antigo chefe de Estado português Mário Soares, bem como o Presidente do Brasil, Michel Temer.

Hoje participará ainda nas cerimónias fúnebres Artur Más, ex-presidente da Generalitat (governo autónomo catalão).

Mário Soares morreu no sábado, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.

O Governo português decretou três dias de luto nacional, até quarta-feira.

O corpo do antigo Presidente da República está em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos desde as 13:10 de hoje, depois de ter sido saudado por milhares de pessoas à passagem do cortejo fúnebre pelas principais ruas da capital com escolta a cavalo da GNR.

O funeral realiza-se na terça-feira, pelas 15:30, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, após passagem do cortejo fúnebre pelo Palácio de Belém, Assembleia da República, Fundação Mário Soares e sede do PS, no Largo do Rato.

Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado, combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do PS.

Após a revolução do 25 de Abril de 1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.

Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.