A Polícia Judiciária de Vila Real anunciou na quinta-feira a detenção de um jovem de 19 anos pela suspeita de ter ateado um incêndio a 27 de abril na Escola Básica 2/3 Diogo Cão, referindo que o arguido terá entrado na escola e, “por motivos fúteis”, ateado fogo junto ao pavilhão 4.
De acordo com a força policial, o incêndio, que foi “prontamente combatido e extinto” pelos Bombeiros da Cruz Verde de Vila Real, colocou em perigo toda a estrutura daquele edifício composto por sete salas de aula, um laboratório de físico-química, uma arrecadação de material didático e dois gabinetes administrativos.
O jovem foi presente a primeiro interrogatório judicial e, segundo refere a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, numa informação publicada hoje na sua página oficial na Internet, o Tribunal de Vila Real considerou fortemente indiciada a prática, pelo arguido, de um crime de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas, de um crime de furto qualificado e de um crime de dano qualificado.
“Considerando verificados os perigos de fuga, de continuação da atividade criminosa e de perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas, o Tribunal decretou a aplicação ao arguido da medida de coação de prisão preventiva”, pode ler-se na nota.
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