Na sequência desse ataque, o ministro da Justiça, Yariv Levin, decretou uma paragem quase total do sistema judicial, mas ordenou agora que a maioria dos tribunais retomasse a atividade normal a partir de sexta-feira.

No caso de Netanyahu, a próxima audiência será na segunda-feira no Tribunal Distrital de Jerusalém, noticiou o diário The Times of Israel.

Netanyahu está indiciado em três processos por uma série de crimes, entre os quais fraude e aceitação de subornos, mas ele sempre afirmou que se trata de perseguição política e conseguiu, de facto, voltar ao poder para um sexto mandato com os processos já abertos, em finais de 2022.

No Governo, promoveu uma reforma do sistema judicial que, segundo a oposição, afetará a independência do poder judicial, implicando um maior controlo político dos tribunais.

Tal reforma levou milhares de pessoas a sair à rua em protesto, mas também essas manifestações foram suspensas pelo ataque de 7 de outubro em território israelita e pela guerra desde então em curso na Faixa de Gaza.