De acordo com os meios de comunicação locais, a mulher de 53 anos era fiel e contribuía com doações à IURD desde 1999.

Contudo, foi entre 2017 e junho de 2018 que fez as maiores doações: 204 mil reais (37 mil euros).

A defensora pública da mulher argumentou junto da justiça do estado de São Paulo, segundo o portal online Uol Notícias, que esta tinha realizado “doações porque tinha a convicção de que apenas se sacrificando agradaria a Deus e teria a sua bênção”.

Por seu lado, a IURD argumentou que a mulher é maior de idade e, por essa razão “absolutamente capaz de entender e refletir sobre a consequência dos atos praticados, não podendo agora alegar ter sido vítima de coação psicológica, decorrente do discurso litúrgico dos pastores”.

“Ela sabia das regras de conduta e do ritual propagado”, acrescentou a IURD, de acordo com o mesmo portal.

A IURD pode ainda recorrer da sentença que a obriga a devolver 204 mil reais, acrescidos de juros.