O autarca socialista, Gonçalo Lopes, respondeu assim à intervenção de Joaquim Pedrosa, porta-voz da Associação de Moradores de Casal Novo, Lage e Graveto, da União de Freguesias Monte Redondo e Carreira, durante a Assembleia Municipal de Leiria.

Joaquim Pedrosa entregou um abaixo-assinado subscrito por 523 pessoas, a pedir a intervenção do executivo para “pôr fim ao flagelo das pragas de moscas que todos os anos invadem” as suas casas, referiu na sua intervenção.

“Estamos em crer que este acontecimento se deve, sobretudo, à má gestão dos estrumes desde a sua origem, proveniente de alguns aviários e pecuárias, afetando muitas povoações perto dos terrenos do vale do lis”, acrescentou.

Gonçalo Lopes afirmou que irá contactar a Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, “quem controla e sabe verificar se a gestão dos efluentes é a melhor”. “A Direção-Geral da Agricultura tem noção de como deve funcionar uma exploração e iremos dar-lhe conta das reclamações e preocupações nesta Assembleia Municipal”, acrescentou.

O presidente adiantou que cada exploração “tem de ter obrigatoriamente um plano de gestão dos seus efluentes”. O autarca afirmou que além dos espalhamentos efetuados para os campos, é “necessário também procederem à desinfestação das suas explorações”.

O município, referiu ainda Gonçalo Lopes, vai também monitorizar as explorações através do seu Serviço Municipal de Vigilância Ambiental e das autoridades policiais.

A presidente da União de Freguesias Monte Redondo e Carreira, Céline Gaspar, reconheceu a situação e afirmou que já foram realizadas ações de sensibilização junto dos empresários dos setores avícola e suinícola.

A autarca do PS desafiou os moradores e a associação a denunciarem as situações para que as autoridades possam intervir rapidamente e “chegar aos prevaricadores” e “responsabilizá-los”.