“Enchendo os acessos e os subúrbios ocidentais de Pyatijatki com os cadáveres de centenas dos seus militares, o inimigo conseguiu tomar o controlo operacional”, escreveu Rogov na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

O presidente do movimento Juntos com a Rússia em Zaporijia disse que a artilharia russa estava a bombardear o inimigo para o impedir de se entrincheirar na localidade.

Se as forças armadas ucranianas conseguirem impor-se em Pyatijatki e receberem reforços, a próxima localidade na sua mira será Zherebianki, avisou.

Rogov acrescentou que a partir daí as tropas ucranianas poderão iniciar uma ofensiva contra a cidade de Vasilivka.

O Ministério da Defesa russo não confirmou a perda de Pyatijatki no relatório diário de hoje, mas reconheceu que os combates mais intensos estavam a ocorrer na frente de Zaporijia.

De acordo com os militares russos, “todos os ataques inimigos foram repelidos” e só em Zaporijia as forças de Kiev perderam “mais de 200 militares e 33 tanques” num dia.

O presidente da câmara de Melitopol, Ivan Fedorov, disse hoje que os residentes na cidade registaram o movimento de equipamento e militares russos em trânsito da região de Kherson para Zaporijia.

“Os nossos residentes veem o movimento de equipamento militar, armas pesadas e pessoal dos ocupantes a partir da direção de Novaya Kakhovka e Kakhovka”, disse Ferovod a uma televisão ucraniana.

“Foi a partir daí que as forças inimigas foram transferidas para a linha da frente de Zaporijia”, acrescentou, segundo a Ukrinform.

A agência ucraniana noticiou que o exército russo efetuou 96 ataques com vários tipos de armas em 20 povoações da região de Zaporijia no sábado.

As informações sobre o curso da guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, não podem ser confirmadas de imediato por fontes independentes.

A Ucrânia tem em curso uma contraofensiva nas zonas ocupadas pelas forças russas que tem provocado baixas elevadas para os dois lados, disse hoje o Ministério da Defesa britânico.

Desconhece-se o número de baixas da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.