Por via telefónica (00 44 20 36 36 84 70) ou através do correio eletrónico (cac.ru@ama.pt) os emigrantes portugueses podem ver esclarecidas dúvidas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), podendo dispor ainda de informações necessárias para a emissão de documentos de identificação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, explicou à Lusa que, após a divulgação pública, desde as 18:00 de hoje, a Linha Brexit ficará disponível a partir de terça-feira, através de contacto telefónico ou por e-mail.
"O primeiro objetivo da Linha Brexit é dar às pessoas toda a informação que elas poderiam obter presencialmente no Consulado de Manchester ou no Consulado de Londres, mas sem elas serem obrigadas à deslocação ao consulado. A segunda coisa é agendar marcações nos consulados", disse ainda Augusto Santos Silva.
O serviço consular para portugueses no Reino Unido está acessível todos os dias úteis, das 09:00 às 17:00.
O governante ressalvou que o centro de atendimento consular é uma experiência que começou em 2018, então dedicada à rede consular portuguesa em Espanha e "que correu bastante bem".
"O que fazemos agora é alargar o centro de atendimento consular ao Reino Unido", explicou Augusto Santos Silva.
De acordo com dados dos serviços consulares, 302 mil cidadãos portugueses estão registados no Reino Unido, 245 mil dos quais na área de jurisdição do consulado-geral em Londres e 57 mil na área de jurisdição do de Manchester.
Os deputados britânicos voltam hoje a debater a saída do Reino Unido da União Europeia e para votar de novo opções para esse longo processo.
Nenhuma das opções de saída propostas a votação no Parlamento britânico na passada quarta-feira obteve maioria.
O Reino Unido tem até 12 de abril para encontrar um novo plano ou abandonar a UE sem acordo.
A votação de hoje coincide com o debate de uma petição ‘online’, lançada por Margaret Anne Georgiadou, que pede ao Governo britânico que renuncie à saída da União Europeia (‘Brexit’), que ultrapassou, com mais de seis milhões de assinaturas o limite mínimo de 100 mil para levar uma petição ao Parlamento.
Comentários