“A estação de Arroios ultrapassa os sete milhões de euros, que são para ser concretizados já este ano e que são fundamentais para que o Metro comece já a prestar um melhor serviço”, destacou hoje o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, à margem do anúncio do Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede do Metropolitano de Lisboa.
Segundo o plano do Metro, até ao final de maio vai ser escolhida a proposta de empreitada e de remodelação e ampliação desta estação, a única que não pode atualmente receber seis composições.
A estação vai encerrar a 19 de julho e a partir daí vão passar a circular seis composições em toda a Linha Verde, que liga o Cais do Sodré a Telheiras.
As obras têm uma demora prevista de um ano e meio, ou seja, até janeiro de 2019.
A intervenção em Arroios é a mais relevante das pequenas intervenções em estações do Metropolitano, realçou o ministro.
No total, estas pequenas intervenções representam um investimento previsto de 16,2 milhões de euros e são para realizar nos próximos tempos.
Em junho será lançado o concurso para acabar a estação do Areeiro, que passará a ter elevadores.
Até agosto está previsto o início dos trabalhos para instalação de elevadores e terminar as obras no Colégio Militar e serão também realizadas intervenções na estação dos Olivais e nas escadas rolantes da de Baixa-Chiado.
O Metropolitano de Lisboa vai ter mais duas estações até 2022 - Estrela e Santos —, com o custo estimado de 216 milhões de euros, com recurso a fundos comunitários e a empréstimo no BEI — Banco Europeu de Investimento.
Estão também previstas estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique, embora nestes dois casos sem uma data prevista de conclusão.
O plano foi apresentado pelo presidente do conselho de administração da empresa, Vitor Domingues dos Santos, numa cerimónia com as presenças do ministro do Ambiente e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
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