Na ocasião, os russos exigiram aos representantes bálticos que não “sabotem” a realização das eleições presidenciais russas nos respetivos Estados.

Landsbergis disse que a Lituânia cumpriria o direito internacional e, citado por meios lituanos, afirmou que Vilnius “não tem intenção de ceder a exigências políticas injustificadas ou incompreensíveis”.

As declarações do ministro lituano sucederam-se às convocações dos encarregados de negócios letão, lituano e estónio para o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, onde lhes foi exigido que não “sabotem” as próximas eleições presidenciais russas nos respetivos países.

Em comunicado, Landsbergis criticou as eleições presidenciais russas, às quais Vladimir Putin se apresenta.

“A liderança política russa e os outros implicados na organização destas eleições vão enfrentar as consequências destas ações ilegais”, referindo-se à extensão da votação às regiões invadidas da Ucrânia.

“Esta ação ilegal é outra tentativa desesperada por parte do Kremlin de legitimar o seu controlo sobre as zonas temporariamente ocupadas da Ucrênia, de dar uma ilusão de legitimidade, que não existe”, disse, adiantando que a Lituânia não vai reconhecer os resultados nestas zonas.