“A queda brutal do preço de petróleo Brent e a queda das margens de refinação tiveram um impacto enorme” nos resultados dos primeiros nove meses do ano da Galp, afirmou Carlos Gomes da Silva, num encontro com jornalistas em Lisboa.

A Galp apresentou hoje as contas relativas ao período entre janeiro e setembro, com o lucro a cair 26% em termos homólogos para 361 milhões de euros.

Ainda assim, “o aumento da produção, nomeadamente no Brasil, permitiu limitar os efeitos das quedas do Brent e das margens de refinação”, destacou o líder da Galp, acrescentando que, paralelamente, “o foco nas atividades de distribuição atenua o efeito adverso das quedas nas margens de refinação”.

“Há uma melhoria do desenvolvimento da atividade, mas o impacto do cenário [conjuntural] levou à queda dos resultados”, sublinhou Gomes da Silva.

Ainda assim, o responsável assinalou que “as condições estão com perspetivas de melhorar”, apontando para alguns efeitos sazonais, como a época de furacões nos Estados Unidos (EUA), que forçam a paragem das refinarias de petróleo do país – logo, leva ao aumento das vendas da Galp para a maior economia do mundo -, bem como o facto de nesta altura do ano, em que as temperaturas começam a cair significativamente no hemisfério norte, haver uma subida significativa da procura de diesel.

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