Lukashenko disse que medidas de segurança foram estabelecidas ao longo da fronteira logo após o início dos ataques.
“Eles viram que não podiam entrar na Bielorrússia. Depois voltaram e dirigiram-se para o troço da fronteira com a Ucrânia”, explicou o Presidente da Bielorrússia e aliado do Kremlin (presidência russa), segundo a agência de notícias estatal Belta.
“A interação entre bielorrussos e russos vale muito”, destacou ainda Lukashenko, comentando que os serviços de segurança de Minsk e Moscovo colaboraram em todos os momentos depois de se saber que os quatro suspeitos tinham fugido.
Após alguns dias visando a Ucrânia e apesar de o Estado Islâmico ter sido rápido ao assumir a autoria pelos ataques numa sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, que deixaram quase 140 mortos, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que se tratou de obra de islamitas radicais, mas sem fechar definitivamente a porta a um suposto envolvimento de Kiev.
As autoridades russas detiveram 11 pessoas relacionadas com o atentado, quatro das quais acusadas de “ato de terrorismo”, punível na Rússia com prisão perpétua.
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