“Prevê-se que o vento enfraqueça. Às 07:00 [00:00 em Lisboa], o tufão Higos (…) esteve a cerca de 30 quilómetros (…) e está a afastar-se gradualmente”, anunciaram.

Macau suspendeu as aulas e atividades educativas previstas para hoje, bem como “serviços dos equipamentos de serviços de apoio a crianças e jovens, de serviços de apoio a idosos e de serviços de reabilitação nas zonas baixas”.

Todos os postos fronteiriços terrestres entre Macau e a vizinha cidade chinesa de Zhuhai (onde o tufão já atingiu terra) foram encerrados igualmente, quando estão suspensos os transportes públicos, ligações marítimas e aéreas, bem como a travessia na maioria das pontes.

Não há registo de feridos e 161 pessoas tiveram de se refugiar nos 17 abrigos de emergência criados pelas autoridades.

O nível vermelho de ‘storm surge’ (maré de tempestade) mantém-se, assim como o risco de o nível da água atingir 2,5 metros, razão pela qual as autoridades anunciaram a suspensão do fornecimento de energia em algumas zonas da cidade.

Os centros de saúde de Tap Seac, de Fai Chi Kei, da Areia Preta da Ilha Verde, de São Lourenço, dos Jardins do Oceano e de Nossa Senhora do Carmo-Lago, o Posto de Saúde Provisório de Seac Pai Van e o Posto de Saúde em Coloane foram acionados para prestarem apenas serviços de urgência.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, que são emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

Para este ano, as autoridades de Macau disseram prever quatro a seis tempestades tropicais no território, algumas delas podendo mesmo “atingir o nível de tufão severo ou super tufão”.

Desde 2017, dois tufões obrigaram as autoridades a emitirem o alerta máximo. Em setembro de 2018, a passagem do tufão Mangkhut por Macau deixou prejuízos económicos diretos e indiretos no valor de 1,74 mil milhões de patacas (180 milhões de euros).

O Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território, onde o sinal máximo de tempestade tropical esteve içado várias horas. Ao todo, as autoridades retiraram 5.650 cidadãos das zonas baixas e 1.346 pessoas recorreram a centros de abrigo de emergência.

Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), apesar de se caracterizar pela mesma intensidade do Mangkhut, causou 10 mortos, 240 feridos e prejuízos avaliados em 12,55 mil milhões de patacas (1,32 mil milhões de euros).

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