“Gostaria de garantir que vamos iniciar este investimento, que já foi adjudicado e aguarda parecer do Tribunal de Contas, de 1,6 milhões de euros, para a recuperação das 12 casas florestais, para vos garantir melhores condições de trabalho, conforto e operacionalidade”, disse o governante madeirense.
Miguel Albuquerque falava no âmbito da cerimónia comemorativa do 104.º aniversário do corpo da Polícia Florestal, que decorreu na vila da Calheta, na zona oeste da Madeira.
O responsável acrescentou que esta verba será igualmente “aproveitada para recuperar as 12 torres de deteção de incêndios” florestais que existem na ilha, salientando “todo o esforço” que tem sido feito pelo governo madeirense para dotar este corpo de “melhores equipamento operacionais”, uma política que “vai continuar nos próximos anos”.
Miguel Albuquerque expressou o “reconhecimento” do governo da Madeira por todo o “trabalho, dedicação e perseverança relativamente à salvaguarda do património natural”, destacando que os guardas florestais desempenham um “papel decisivo” e um “trabalho que muitas vezes não é suficientemente valorizado”.
O governante madeirense assegurou que o executivo está empenhado em “fazer tudo para apoiar, dignificar e melhorar as condições de trabalho” destes profissionais.
O responsável salientou o “papel fundamental” do corpo florestal da Madeira na deteção e prevenção dos fogos florestais na região, recordando que nos quatro meses, sobretudo durante o verão do ano passado, registaram 106 intervenções, o que contribuiu para evitar 42 fogos florestais e 64 queimadas ilegais nas serras.
O corpo da Guarda Florestal da Madeira é constituído por 78 elementos.
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