De acordo um documento que foi apresentado pelos seus advogados, Madoff, que diz sofrer de uma doença renal em estado terminal, para além de ter hipertensão e dificuldades cardíacas, tem “menos de 18 meses de vida”.

Bernie, como é conhecido, recusou-se a fazer diálise e, no verão passado, foi transferido para uma unidade de cuidados paliativos no centro médico da prisão da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, onde está a cumprir a sua sentença.

“Está claro que Madoff não representa um perigo para nenhuma pessoa ou para a comunidade”, vincaram os advogados no pedido de libertação, que na quarta-feira foi entregue no tribunal, em Nova Iorque.

Os advogados recordaram ainda que o recluso não tem um historial violento e que a natureza dos seus crimes o impede de participar em qualquer tipo de atividade financeira.

Recentemente, numa entrevista ao The Washington Post, Bernie Madoff já tinha afirmado que sofria uma “doença terminal”, acrescentando que cumpriu 11 anos de prisão.

Madoff foi preso no final de 2008 devido a um esquema de fraude de pirâmide, conhecido por Ponzi, com o qual a sua empresa desviou cerca de 65 milhões de dólares (perto de 59 milhões de euros).

Apesar de, inicialmente, se ter declarado inocente, em 2009, Madoff acabou por admitir ser culpado dos crimes em causa.