“Vamos reabilitar um enorme quarteirão, requalificando toda a estrutura, tanto no subsolo como à superfície. É a maior intervenção alguma vez feita em infraestruturas nesta zona, com um investimento de 4,2 milhões de euros. Lançaremos o concurso antes do próximo inverno, e prevemos arrancar a obra em outubro”, disse Vítor Costa, presidente da Câmara vila-condense.

O autarca explicou que a intervenção é prioritária, uma vez que a área é “frequentemente afetada por cheias e inundações”, e que, por isso, serão requalificadas todas a infraestruturas de escoamento pluvial, abastecimento de água, saneamento, gás e telecomunicações.

“Vamos também aproveitar a ocasião para fazer um arranjo urbanístico, à imagem do que foi feito na zona histórica da cidade, com o reperfilamento das vias, dos passeios, do estacionamento e implementando árvores e novo mobiliário urbano. O prazo de execução da obra é de 24 meses”, completou o autarca.

A câmara municipal irá suportar a maior parte do investimento, mas haverá, também, uma comparticipação da empresa Indaqua, que detém a concessão do abastecimento de água em Vila do Conde, e ainda a possibilidade 20% das verbas virem de fundos comunitários, ao abrigo de uma candidatura para requalificação urbana.

Ainda no que toca a investimentos para a zona de Caxinas e Poça da Barca, Vítor Costa anunciou que já foi assinado o contrato de empreitada para a construção da nova Unidade de Saúde de Caxinas, por um valor de 2,5 milhões de euros, mais IVA.

A construção do novo equipamento de saúde, que vai abranger uma população de 14 mil pessoas naquela zona, deve arrancar em junho, assim que o Tribunal de Conta emitir o parecer positivo, e terá um prazo de execução de 660 dias.

“Será um equipamento de saúde de excelência e muito importante para a comunidade de Caxinas e Poça de Barca, uma vez que atual edifício já não tem condições para responder a todas as necessidades”, explicou Vítor Costa, presidente da Câmara vila-condense.

O autarca divulgou que a obra será financiada, na sua totalidade, por fundos europeus do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência].