A mensagem do movimento ATERRA (aterra.org.pt) surgiu escrita num lençol esticado por dois ativistas “abriu” o painel “Contributo das organizações no desenvolvimento económico do país” que contava com diversos atores da indústria aeronáutica, Miguel Frasquilho - presidente do Conselho de Administração TAP Portugal, Marco Tulio Peligrini, presidente da OGMA, Luís Miguel Ribeiro, presidente da ANAC - Autoridade Nacional da Aviação Civil, Isabel Heitor, ANA Aeroportos e Arlindo Duarte, Embraer durante a 3ª edição da Portugal Air Summit que está a decorrer em Ponte de Sor, Portalegre.

“A nossa motivação e a nossa ação não violenta irá decorrer até que se concretize um objetivo específico e concreto: a diminuição do tráfego aéreo e cancelamento do projeto do aeroporto do Montijo”, acrescentou Luís”, conforme se apresentou, este protestante que integra o movimento ATERRA que se fez representar meia dúzia de protestantes.

Apresentam-se como um “coletivo de indivíduos e grupos em Portugal” que pertence à rede global Stay Grounded e que procura uma “redução do tráfego aéreo e uma mobilidade justa que respeite os limites do planeta”, lê-se num panfleto que distribuíram aos jornalistas enquanto lançavam a mensagem em forma de aviões de papel na plateia, uma prática que é reiterada e se manterá.

“Novas iniciativas decorrerão, mas depende do cancelamento do Aeroporto”, avisou este responsável que recordou que surgiram neste “evento” para “apresentar a mesma mensagem” que tinham apresentado “durante o 46º aniversário do PS (Partido Socialista)”, adiantou já fora da sala, para onde foi encaminhado pela organização.