“As comunidades muçulmanas de Moçambique repudiam de forma veemente estes atos e instam o Governo a tomar medidas adicionais e urgentes com vista a estancar este mal em definitivo”, lê-se na manifestação de repúdio.

Em causa, está o ataque de 06 de setembro feito por um grupo armado desconhecido a Chipene, norte do país.

Suspeita-se que os agressores sejam oriundos de Cabo Delgado e tenham atravessado o rio Lúrio, em fuga da ofensiva armada naquela província.

A insurgência que grassa há cinco anos na região e que levou à suspensão de projetos de gás, o maior investimento privado em África, tem estado ligada em diversos momentos a ações de extremismo islâmico.

Mas as organizações que subscrevem o manifesto de hoje distanciam a violência de quaisquer crenças, como a maioria islâmica de Cabo Delgado tem frisado desde o início do conflito.

“Quaisquer atos de violência são incompatíveis com os princípios de convivência humana e violam os ideais que sempre nortearam a diversidade cultural e religiosa das várias comunidades” moçambicanas, destacam.

O secretário de Estado de Nampula, Mety Gondola, disse na quinta-feira que as autoridades reforçaram a segurança face a novos ataques no extremo norte daquela província moçambicana, assegurando que as instituições estão a funcionar nos pontos afetados.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.