A missa de abertura da jornada será celebrada pelo cardeal patriarca de Lisboa às 19:30, no Parque Eduardo VII.
Francisco chegará a Lisboa às 10:00 de quarta-feira e regressará a Roma às 18:15 de domingo.
O Papa participará em cerimónias como a de boas-vindas no Palácio Nacional de Belém e a de acolhimento no Parque Eduardo VII e em encontros com jovens, estudantes, bispos, representantes de centros de assistência sócio-caritativa e de confissões religiosas radicadas em Portugal.
As principais iniciativas da JMJ decorrerão em Lisboa, no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo (a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures).
O Papa deslocar-se-á também a Fátima, no sábado de manhã, onde ficará cerca de duas horas, para rezar pela paz e contra a guerra na Ucrânia.
Apesar de ser difícil prever, a organização estima que estejam em Lisboa entre um milhão e 1,5 milhões de pessoas.
Segundo os últimos números que divulgou, até ao início de julho, 313 mil peregrinos, de 151 países diferentes, tinham finalizado o processo de inscrição. No total, 663 mil peregrinos iniciaram o processo, tendo 480 mil prosseguido para a segunda fase da inscrição.
Muitos jovens poderão não fazer qualquer inscrição, pois a participação é livre e aberta a todos. Estavam também já inscritos 737 bispos, 29 dos quais cardeais.
Não há números globais nem oficiais, mas as estimativas apontam que, no total, a JMJ vá custar cerca de 160 milhões de euros.
O Governo avançou o número de 36 milhões de euros e a Igreja admitiu que iria gastar cerca de 80 milhões. Há ainda duas câmaras envolvidas, Lisboa, que vai avançar com cerca de 35 milhões, e Loures, com nove a 10 milhões.
Durante a JMJ, estarão destacados 16 mil elementos das forças de segurança, proteção civil e emergência médica, estando prevista ainda a colaboração das Forças Armadas e das polícias espanhola, europeia (Europol) e internacional (Interpol).
A JMJ, que é o maior acontecimento da Igreja Católica, tem cinco línguas oficiais: português, francês, inglês, espanhol e italiano.
Esta jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
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