Em comunicado, o centro de coordenação conjunta da denominada “Iniciativa de Cereais do Mar Negro” da ONU indicou que a primeira embarcação partiu do porto de Chornomorsk com destino a Amsterdão, Países Baixos, e que transporta 18.500 toneladas de farinha de girassol.

O segundo navio deixou o porto ucraniano de Odessa com destino a Istambul, na Turquia, com 8.000 toneladas de milho a bordo e a terceira embarcação, carregada com 7.250 toneladas de óleo de girassol, chegará a Gubre, também na Turquia, após ter partido de Odessa.

Além disso, quatro navios comerciais com destino à Ucrânia foram inspecionados hoje no Mar de Mármara e foram libertados para prosseguir navegação: dois com destino a Odessa, um com destino a Chornomorsk e outro a Yuzhny/Pivdennyi.

Na quinta-feira, as equipas do centro de coordenação conjunta realizarão inspeções a vários navios.

“De acordo com os procedimentos acordados no centro de coordenação conjunta, todos os participantes estão em coordenação com os seus respetivos militares e outras autoridades relevantes para garantir a passagem segura de navios comerciais sob a Iniciativa de Cereais do Mar Negro”, lê-se no comunicado oficial.

Até à passada segunda-feira, a Turquia havia sido o principal destino dos navios que saíram da Ucrânia (26 por cento do total), Irão (22%), Coreia do Sul (22%), entre outros países como a China, Irlanda ou Itália, segundo a iniciativa lançada pela Rússia, Turquia, Ucrânia e Organização das Nações Unidas (ONU) através de acordos assinados separadamente pela Rússia e pela Ucrânia.

A Iniciativa de Cereais do Mar Negro visa responder à alta inflação dos preços dos alimentos e à insegurança alimentar global, causada pela guerra da Rússia na Ucrânia.

A insegurança alimentar está em níveis recordes, com dezenas de milhões de pessoas em risco de fome em todo o mundo.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a Ucrânia contribui com cerca de 10,3% e 12,6% das exportações globais de trigo e milho, respetivamente. A sua participação nos produtos de girassol (sementes e óleo) é de 48,2%.

O reinício das exportações libertará espaço de armazenamento na Ucrânia e evitará desperdícios. Também garantirá uma cadeia de abastecimento de alimentos para esta e colheitas subsequentes, segundo a CCC.

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