“A partir de quarta-feira, 14 de julho, qualquer pessoa que chega a Malta deve apresentar um certificado de vacinação reconhecido: um certificado maltês, britânico ou da União Europeia. Seremos o primeiro país na Europa a dar este passo”, afirmou, em conferência de imprensa.
Desde 01 de junho, turistas da UE, Estados Unidos e de alguns outros Estados passaram novamente a ser bem-vindos desde que o teste de covid-19 fosse negativo ao embarcar num avião com destino a Malta, ou se estivessem totalmente imunizados.
“O teste de PCR não será suficiente”, sublinhou o ministro, exceto para menores de 12 anos acompanhados pelos pais.
Fearne foi questionado sobre se era justo impor esta medida aos turistas com poucos dias de antecedência, ao que respondeu que “não é justo que os [residentes] locais ainda não vacinados corram riscos”.
“Primeiro precisamos de proteger os nossos habitantes”, vincou.
A pequena ilha mediterrânica de 500.000 habitantes orgulha-se de ser o país mais vacinado da UE, com 79% da população adulta imunizada com as duas doses da vacina.
Em 27 de junho, o país não registou novos casos, mas hoje as autoridades de saúde identificaram 96, dos quais 90% eram cidadãos não vacinados.
Um grande número de casos foi detetado durante viagens de cursos linguísticos e escolas de inglês, que atraem anualmente alunos de todo o mundo, cuja realização vai ser também impossibilitada a partir de 14 de julho.
Ao contrário de outros países europeus, o aumento do número de novos casos de covid-19 não se deve à propagação da variante Delta, altamente contagiosa.
A responsável de saúde pública de Malta, Charmaine Gauci, disse hoje que apenas sete dos 252 casos ativos no país representam essa variante.
Malta registou 30.851 casos desde o início da pandemia e 420 mortes.
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