De acordo com a Associated Press, os manifestantes usaram martelos para derrubar os sensores dos portões e ‘sprays’ de tinta e partiram os ecrãs das máquinas de bilhetes, usando guarda-chuvas para salvaguardarem as suas identidades.
A polícia de choque chegou depois do ataque e esteve de vigia à estação que entretanto foi encerrada, com uma grade de metal a bloquear a entrada.
O ataque ao final da tarde na estação de Shatin, em Hong Kong, ocorreu depois de manifestantes que se encontravam no shopping Shatin New Town Plaza, com ligação à estação de metro, terem gritado slogans e cantado uma música que se tornou o seu hino, apoiados por um pequeno grupo que tocava instrumentos de sopro através das máscaras.
As manifestações de Hong Kong pró-democracia, agora no quarto mês, têm, frequentemente, derivado em violência ao final do dia e durante a noite.
Um grupo de manifestantes radical considera que são necessárias ações extremas para chamar a atenção do governo.
Na noite de sábado, a polícia usou gás lacrimogéneo e balas de borracha contra manifestantes que atiraram cocktails molotov contra os agentes e atearam fogos nas ruas.
Os manifestantes dizem que os governos de Beijing e Hong Kong estão a penalizar o “elevado nível de autonomia” e as liberdades civis ao estilo ocidental prometidas à ex-colónia britânica, quando foi devolvida à China em 1997.
A polícia de trânsito encerrou duas estações intermédias do comboio que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional, para evitar possíveis interrupções no transporte, mas não se tinha ainda registado qualquer incidente.
A Autoridades do Aeroporto Internacional de Hong Kong disse que o comboio iria operar entre o aeroporto e a estação terminal no centro da cidade, sem fazer as habituais paragens intermédias.
Algumas rotas de autocarros também foram suspensas e os passageiros foram aconselhados a reservar mais tempo para chegarem ao aeroporto.
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