Em declarações aos jornalistas em Mangualde, Marcelo Rebelo de Sousa congratulou-se pela decisão do ministro da Administração Interna “de avançar para o estado de alerta numa área significativa” do território, afirmando que “mais vale prevenir do que remediar”.

“Eu tenho na minha memória o que se passou noutros anos. Temos condições agora melhores para resposta mais rápida e mais eficiente, mas temos que ajudar todos porque, de facto, vão ser 10 dias ou 15 dias muito difíceis”, frisou.

O Governo vai declarar a situação de alerta a partir de sexta-feira devido ao risco elevado de incêndio florestal para os próximos dias, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.

“O Governo irá acionar a declaração de alerta para limitar todas as ações que possam pôr em risco as populações e criar todas as condições que permitam garantir a mobilização dos recursos necessários e indispensáveis para o esforço que os próximos dias irão exigir”, disse José Luís Carneiro aos jornalistas.

O ministro avançou que, nos próximos dias, existirá um elevado grau de severidade meteorológico em que os níveis de humidade vão estar muito baixos e as temperaturas muito altas com vegetação muito seca. Neste âmbito, serão dias “muito exigentes e preocupantes” no que toca ao risco de incêndio rural.

Lisboa e Leiria estão a partir de hoje sob aviso laranja e os restantes 16 distritos de Portugal continental a amarelo por causa do tempo quente, prevendo-se um agravamento para os próximos dias, segundo IPMA.

Nos próximos dias, Portugal continental irá enfrentar uma situação de tempo quente persistente, que deverá dar origem a uma onda de calor em muitas áreas do território.