Esta informação consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual se lê que Marcelo Rebelo de Sousa expressou a Erdogan "sentidas condolências e profundo pesar pelas trágicas consequências do hediondo ataque hoje levado a cabo contra as instalações de uma empresa aeroespacial, na região de Ancara, que provocou a morte de quatro pessoas e muitos feridos".

"Na mensagem, o Presidente da República condenou veementemente este ato vil e bárbaro e expressou a sua solidariedade para com o povo turco e, em particular, para com as vítimas mortais e as suas famílias", lê-se na mesma nota.

De acordo com o Governo turco, tratou-se de um atentado terrorista que teve como alvo a sede das indústrias de aeronáutica e defesa turcas, perto da capital da Turquia.

"Dois terroristas foram neutralizados no ataque terrorista contra as instalações da empresa Tusas em Ancara. Infelizmente, no ataque, quatro pessoas morreram e temos 14 feridos", escreveu o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, na rede social X.

Anteriormente, Ali Yerlikaya indicou que houve uma explosão desencadeada por um "bombista suicida".

Em Kazan, Rússia, onde se encontra a participar na cimeira do grupo de economias emergentes BRICS, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, deu conta de quatro mortos e condenou o "ataque hediondo".

"Temos quatro mártires. Temos 14 feridos. Condeno este hediondo ataque terrorista e desejo misericórdia aos nossos mártires", disse Erdogan durante um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Kazan, na Rússia.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte, expressou solidariedade da organização político-militar à Turquia, depois do atentado ao complexo de aeronáutica e defesa.

"Acabei de falar com Recep Tayyip Erdogan sobre o ataque terrorista em Ancara. A minha mensagem foi clara: a NATO está com a Turquia", declarou Mark Rutte, na rede social X.

O secretário-geral da NATO considerou que "são preocupantes as notícias sobre mortos e feridos" em Ancara e condenou em nome da Aliança Atlântica "o terrorismo em todas as suas formas".

"Estamos a monitorizar de perto estes acontecimentos", acrescentou o antigo primeiro-ministro dos Países Baixos, que iniciou funções na NATO há menos de um mês.