Depois do hastear das bandeiras, às 09:30, no Palácio da Independência, as cerimónias evocativas da Restauração da Independência de Portugal prosseguem, às 10:00, com a homenagem aos Heróis da Restauração e da Guerra da Aclamação, na Praça dos Restauradores, sessão na qual voltarão a estar Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, tal como aconteceu o ano passado.

De acordo informação avançada à agência Lusa pela organização, o Presidente da República e o primeiro-ministro não têm discursos previstos, cabendo as alocuções ao ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, ao presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, ao presidente da direção da Sociedade Histórica da Independência de Portugal José Alarcão Troni, e ao coordenador-geral do Movimento 1.º de Dezembro de 1640, Ribeiro e Castro.

Na cerimónia de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa declarou "celebrar o futuro, mais que o passado e o presente" de Portugal, e enalteceu a independência ética, política e económica do país, embora lembrando a necessidade de "rigor" neste ponto.

Já António Costa valorizou, então, a presença em conjunto do chefe do Governo e do chefe de Estado naquelas cerimónias do Dia da Restauração, enaltecendo a "importância simbólica, histórica e política" do 1.º de Dezembro, novamente feriado.

"A restauração do feriado da Restauração de 1640, e a presença do Presidente da República neste ato, significam que o Estado acompanha a nação na importância simbólica, histórica e politica que dá a esta data e à mensagem que nos transmite, que devemos valorizar em permanência, com sentido pedagógico", disse então o chefe do Governo.

As cerimónias de hoje prosseguem depois, às 12:00, na Igreja Paroquial de Santa Justa e Santa Rufina, com uma missa solene de acção de graças.

Para as 15:00 está marcado o desfile de bandas, na Praça dos Restauradores e, duas horas depois, decorre uma conferência intitulada “A Comissão Central do 1.º de Dezembro e a Sociedade Histórica”. Ensaio do presidente do Conselho Supremo, Dr. Eugénio Ribeiro Rosa.

As cerimónias oficiais terminam com a assinatura do livro de honra no salão nobre do Palácio de Independência.