“Foi com profunda consternação que soube da explosão que hoje ocorreu no metropolitano de São Petersburgo, que resultou em numerosas vítimas mortais e inúmeros feridos, alguns com gravidade”, refere Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site da Presidência da República.
Enviando as suas condolências, em nome dos portugueses, a “todo o povo russo”, o chefe de Estado sublinha que os seus pensamentos “estão com as vítimas e com os seus familiares, com todos os russos, em solidariedade fraterna neste momento de dor e de angústia”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, também já enviou uma mensagem ao seu homólogo russo, Sergei Lavrov, manifestando a solidariedade do Governo português com o povo e com as autoridades russas.
Uma bomba improvisada cheia de estilhaços explodiu hoje dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, informou o Comité Nacional Antiterrorista russo.
Pelo menos 10 pessoas morreram e 39 foram hospitalizadas na sequência da explosão, de acordo com fontes oficiais.
O Presidente russo, Vladimir Putin, que se encontra em São Petersburgo - a segunda maior cidade russa - já afirmou que todas as causas estão a ser investigadas, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista.
O líder da comissão de segurança na câmara alta do Parlamento russo, Viktor Ozerov, foi mais categórico: “Todos os sinais de um atentado terrorista estão lá. O conjunto de medidas contra o terrorismo no país falhou".
Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na televisão estatal mostram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.
Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de cinco milhões de habitantes.
O Comité Nacional Antiterrorista anunciou que a segurança seria também reforçada em todas as instalações de transportes importantes, na sequência da explosão.
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