Em declarações aos jornalistas transmitidas pela televisão à porta do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa, em reação à manchete do semanário Expresso - que dá conta de uma alegada intenção do presidente de travar uma candidatura de Gouveia e Melo a Belém -, sublinhou que não cabe ao chefe de Estado apoiar qualquer candidatura, mas sim apenas “daqui a um ano e um mês marcar as eleições”.
Marcelo lembrou ainda as observações que fez, noutros momentos, quando questionado sobre outros nomes que têm sido equacionados para o suceder na Presidência da República como Luís Marques Mendes ou Mário Centeno, acrescentando que “recentemente a moda” tem sido colocar a hipótese do almirante Gouveia e Melo avançar nas próximas presidenciais.
Sobre a possiblidade de Gouveia e Melo vir a ser reconduzido no cargo, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que o processo de nomeação é no final do ano e que é uma questão que depende de proposta de Governo, que o presidente pode ou não aceitar e que depende também, realçou, da vontade do próprio de vir a ser reconduzido no cargo.
“O próprio tem de concordar. Porque se disser ‘não quero, não quero, não quero’. O que eu disse na altura foi que é o tipo de comentário que o Comandante-Geral das Forças Armadas não faz em público. Porque não anda a discutir as chefias militares e este processo, que é um processo que envolve o Governo, em público”, disse.
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