"Digo aquilo que disse por duas vezes no ano passado quando houve rumores parecidos com aqueles que surgiram agora. Ouvidas as entidades competentes, não há razão para alterar o nível de alerta que existe em Portugal", garantiu Marcelo Rebelo de Sousa, na Póvoa de Lanhoso, à margem da celebração dos 100 anos do Hospital da Misericórdia local.
Segundo o chefe de Estado, "não há neste momento razões que justifiquem alterações no nível de alerta e, portanto, de segurança no país".
Também o primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a ameaça de terrorismo "é global" e "pode estar em todo o sítio" mas que da avaliação realizada se mantém o grau moderado de alerta no país, bem como em Lisboa.
Segundo o primeiro-ministro, ainda na quarta-feira a secretária-Geral [do Sistema de Segurança Interna] promoveu "uma reunião com dirigentes máximos de todos os serviços de segurança no âmbito de coordenação ao antiterrorismo" e "a avaliação foi feita", tendo sido "mantido o nível de alerta" moderado que tem vigorado "em todo o país e também na cidade de Lisboa".
A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna assegurou hoje que Portugal não alterou o grau de ameaça terrorista e que este "se mantém em grau moderado".
"Portugal não alterou o grau de ameaça, que se mantém em grau moderado", informou em comunicado o serviço dirigido por Helena Fazenda.
A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna informa ainda que "todas as forças e serviços de segurança que integram a Unidade de Coordenação Antiterrorismo estão a trabalhar em completa articulação e em cooperação com as suas congéneres, acompanhando o contexto internacional no âmbito da ameaça terrorista".
Contactada pela agência Lusa, Helena Fazenda explicou que o comunicado foi emitido porque estavam a circular "rumores" sobre a subida dos níveis de alerta contra o terrorismo em Portugal.
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