O presidente da República conversou com os jogadores e com o selecionador nacional depois do jogo com o Uruguai que ditou o afastamento de Portugal do campeonato do mundo de futebol, na Rússia, e, em declarações à RTP, contou que lhes deu o seu próprio exemplo. "Na minha carreira académica, como comentador, como político, houve dias em que achei que tinha feito tudo e que por um bocadinho correu mal; outros dias em que tinha feito menos bem e deu para ter um resultado maior".
Dado o exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa prosseguiu com a mensagem que deixou à seleção nacional: "e portanto, isto acontece na vida de todos, e o que lhes disse foi que em nome de todos os portugueses queria agradecer-lhes estes dias e estas semanas de alegrias e de sonho".
Faz bem ao país, perguntou o jornalista? "Faz otimamente ao país", acrescentou. "O país vibrou, encheu as praças, vibrou com eles, ficou eternamente grato, pelos sonhos que permitiram alimentar e pelas alegrias que proporcionaram e eles não podem agora interiorizar que é uma tragédia. Há dias assim".
Sobre o jogo propriamente dito, o presidente da República considerou que sobretudo na segunda parte a equipa nacional jogou "muitíssimo bem, foi talvez o jogo mais bem jogado pela equipa portuguesa". "Não deu, não deu porque não houve sorte, porque não houve concretização (...) mas na vida de todos nós acontece isso".
"Não deixam de ser muito bons, não deixam de ser em muitos aspetos os melhores", rematou.
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