“Foi com enorme tristeza que recebi a notícia da morte de Shimon Peres, um paladino da Paz e da Concórdia, valores que sempre o orientaram nos vários cargos políticos que desempenhou no seu país, de que era aliás um dos pais fundadores, Prémio Nobel da Paz e defensor da coexistência pacífica dos dois Estados de Israel e da Palestina”, escreveu Marcelo Rebelo de Sousa.
Numa nota publicada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou “profundamente” o facto de já não ser possível receber Shimon Peres a 20 de outubro próximo como estava previsto.
O Presidente da República Portuguesa endereçou ainda à família de Peres e ao Estado de Israel as mais sentidas condolências.
Shimon Peres sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) a 13 de setembro e encontrava-se hospitalizado desde então.
Peres era o último sobrevivente da geração dos "pais fundadores" de Israel e foi um dos principais artesãos dos acordos de Oslo, assinados com os palestinianos em 1993, o que lhe valeu a atribuição do Nobel da Paz em 1994.
Shimon Peres ocupou quase todos os mais importantes cargos políticos em Israel - ministro de várias pastas em vários governos, primeiro-ministro interino, primeiro-ministro e Presidente (2007-2014).
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