Os meios da Altice foram reforçados sobretudo nos distritos de Braga, Porto, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real e Aveiro, mais afetados pelo mau tempo.
Em comunicado, a Altice Portugal adianta que centenas de operacionais, técnicos e elementos de ligação estão no terreno a proceder a trabalhos de reposição de comunicações.
“No entanto, dado que mais de 50% das avarias têm como origem falhas de energia, as equipas da Altice Portugal aguardam pela sua regularização para poderem proceder aos trabalhos de recuperação dos serviços”, é referido na nota.
A Altice salienta que não é possível estimar quando será possível a normalização das comunicações nas regiões mais afetadas, uma vez que o mau tempo vai continuar, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Na sede da empresa está a ser monitorizado o trabalho das equipas no terreno e a reposição das ligações.
A Altice Portugal destaca também que está no terreno a acompanhar e a apoiar as populações, em estreita cooperação com as autoridades locais e de segurança.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou na quarta-feira a população para o agravamento das condições meteorológicas, com precipitação forte e persistente, vento forte nas terras altas e agitação marítima forte em toda a costa.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora, os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.
Em declarações hoje à Lusa, o comandante Rui Laranjeiro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção adiantou que entre as 15:00 de quarta-feira e as 08:00 de hoje foram registadas 1.270 ocorrências, que empenharam 3.750 operacionais e 1.460 meios terrestres.
Por causa da queda de árvores nove pessoas ficaram desalojadas no concelho de Almada, Setúbal, e outras sete em Santo Tirso, Porto, devido à queda de árvores em habitações, provocada pelo mau tempo, disse à Lusa o comandante da proteção civil.
“Em Almada resultaram nove desalojados que foram, entretanto, realojados pelos serviços de ação social da Câmara de Almada, e em Santo Tirso sete pessoas foram deslocadas e estão em casa de familiares acompanhados pelos serviços municipais”, disse Rui Laranjeira.
De acordo com o comandante, as duas situações estão relacionadas com a queda de árvores em cima das habitações, não havendo feridos a registar.
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