O Centro Hospitalar Lisboa Norte – ao qual pertencem os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente – assinou protocolos com cinco unidades do setor privado e social. Os protocolos permitem que os doentes sejam operados pelos seus cirurgiões fora do centro hospitalar.

O jornal Público escreve esta quarta-feira que o plano prevê que até ao final de janeiro possam ser operados um máximo de 500 doentes que estão em lista de espera de várias especialidades. As primeiras cirurgias neste modelo estão programadas para hoje, com a realização de cirurgias a sete doentes.

“O objetivo deste projeto não é tanto evitar que a lista de espera cresça, porque mesmo em pandemia temos conseguido diminuir a lista – no início do ano tínhamos dez mil doentes em lista e temos agora oito mil -, mas é fazer com que o tempo de espera não se alargue. Queremos tentar esse efeito negativo que se fez sentir na primeira fase da pandemia”, explica o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) Daniel Ferro ao Público.

O tempo de espera é variável de acordo com as prioridades e as especialidades, mas a média geral está nos seis meses.

Para os protocolos assinados, o CHLN teve como referência os montantes que o SNS paga aos hospitais públicos pelos mesmos cuidados. Dos sete principais hospitais privados e do setor social ouvidos em Lisboa, cinco aceitaram a proposta, escreve o Público.

Os doentes que vão ser operados são considerados casos não prioritários, ou seja a espera não implica risco de vida mas tem um impacto na qualidade da mesma. Os casos urgentes e prioritários são operados no centro hospitalar.

“Se não fosse esta alternativa teríamos perto de 500 doentes que não seriam já operados com risco de se degradar a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Só os cirurgiões do centro hospitalar irão a estes hospitais protocolados. As restantes equipas e tudo o que é necessário será assegurado por essas unidades”, explica Daniel Ferro, acrescentando que os protocolos poderão ser renovados caso seja necessário.

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