“Façamos das jornadas em 2022 uma grande mobilização da cidade de Lisboa, dos jovens, das dioceses, das associações, das empresas, de todos da cidade, da região e do país para sermos em Lisboa em 2022 a capital do humanismo, da tolerância e da dignidade”, apelou Fernando Medina numa mensagem de vídeo gravada na cidade do Panamá.

Na mensagem, Fernando Medida refere que é uma grande alegria e orgulho acolher as Jornadas Mundiais da Juventude em 2022, considerando que Lisboa será a capital do diálogo para milhões de jovens, mas também de partilha da fé, do sentido de humanidade, comunidade e tolerância.

“Vamos fazer tudo para Lisboa ser das melhores e maiores jornadas de juventude até agora realizadas. Para os crentes, para os milhões de crentes este momento terá um significado especial, mas será para todos, para todos os homens de fé, para todos os homens que creem numa sociedade melhor”, disse.

Na mensagem, o presidente da autarquia referiu que o papa Francisco é hoje uma referência para os crentes, mas também para todo o mundo, para os que acreditam no sentido da humanidade, da dignidade humana, da importância do combate as alterações climáticas e de preservação do planeta.

“É uma referência moral do nosso tempo”, frisou.

Lisboa vai receber em 2022 as JMJ, consideradas o maior evento organizado pela Igreja Católica.

O anúncio foi feito na missa de encerramento das JMJ, que hoje terminaram na Cidade do Panamá, presididas pelo papa Francisco, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, organismo do Vaticano que organiza as JMJ com um comité local, Kevin Joseph Farrell.

Na sua conta no Twitter, o papa Francisco escreveu: “A vocês, queridos jovens, um muito obrigado por #Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e a compartilhá-la. Até Lisboa em 2022”.

Numa conferência de imprensa na Cidade do Panamá, depois de o Vaticano ter anunciado a escolha de Lisboa para acolher a JMJ, o presidente do município de Lisboa, Fernando Medina, declarou que “a localização mais que provável é a zona junto ao Tejo, que abrange quer o município de Lisboa quer o de Loures”, realçando ser “uma zona muito bem servida do ponto de vista de acessibilidades”.

Fernando Medina esclareceu que “é natural que um evento, com a densidade, com a importância, com o número de pessoas que tem”, se distribua “por muitos outros pontos ao longo do mês que vai antecedendo a parte final das jornadas”.

Neste aspeto, admitiu que vai exigir uma “mobilização da área metropolitana”, dos vários municípios, dioceses, associações e entidades, e, em Lisboa, “de múltiplos sítios onde vários eventos vão poder acontecer”.

Fernando Medina acrescentou que a organização das jornadas vai passar por atividades e eventos em vários pontos da cidade, antes da grande concentração final.