A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR) para este ano, indica que, entre hoje e 31 de maio, o reforço de meios se situa no “nível II”, o primeiro aumento adicional do ano.
Durante este período, vão estar disponíveis 8.537 operacionais que integram as 1.966 equipas e 1.940 viaturas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 37.
Entre os meios, a DON prevê, para este período, cerca de 3.156 elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, 240 operacionais da Força Especial de Proteção Civil, 2.176 militares da GNR e os mais de 2.000 sapadores florestais.
No âmbito do DECIR está já em funcionamento, desde o dia 7 de maio, a Rede Nacional de Postos de Vigia, composta por 77 postos de vigia para prevenir e detetar incêndios.
Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados em 1 de junho, mas é entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor de 12.058 operacionais, 2.795 equipas, 2.656 veículos e 60 meios aéreos.
Na apresentação do DECIR, o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, destacou o reforço das capacidades do dispositivo com mais 200 operacionais na fase mais crítica e a aposta na melhoria das ferramentas de apoio à decisão operacional.
O combate aos incêndios rurais vai contar este ano com um novo instrumento para melhorar a coordenação entre as entidades envolvidas na deteção e vigilância dos fogos, denominada Diretiva Integrada de Deteção e Vigilância de Incêndios Rurais que vai ficar na tutela da Guarda Nacional Republicana.
Dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que até hoje deflagraram 2.317 incêndios que resultaram em 8.119 hectares de área ardida.
Até ao final de maio do ano passado, tinham ocorrido 1.115 fogos, que provocaram 1.005 hectares de área ardida.
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