Em comunicado, a empresa indica que em 2021 registaram-se menos 92,4 milhões de pessageiros relativamente ao verificado em 2019.

O número de passageiros de 2021, segundo o Metropolitano de Lisboa (ML), corresponde a uma redução na procura, comparativamente com 2020 e 2019, de 5,1% e 53,2%, respetivamente.

A empresa explica que o decréscimo de passageiros transportados no ano passado teve como principal causa a situação pandémica, que se verifica desde março de 2020 e que causou quebras da procura coincidentes com picos pandémicos e imposições de medidas restritivas à circulação de pessoas.

“Entre abril e dezembro de 2021, verificou-se um ligeiro aumento dos passageiros com validações de 29% face ao mesmo período de 2020, mantendo-se esta tendência positiva em janeiro do corrente ano, o qual revela um aumento de 40,8% da procura nos passageiros relativamente ao período homólogo de 2021”, realça o ML.

Tendo em conta estes dados, a empresa prevê “uma tendência para uma recuperação sustentável da afluência de clientes durante o corrente ano”.

O Metropolitano de Lisboa prevê, em 2021, atingir uma receita total de 98,4 milhões de euros.

“Esta receita inclui compensações financeiras com passes sociais (4_18, Sub23, Social+ e Antigos Combatentes), pagamentos PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária, e receitas provenientes dos apoios extraordinários disponibilizados pelo Governo às Áreas Metropolitanas e Comunidades Intermunicipais, através de verbas do Fundo Ambiental para compensação no âmbito da crise pandémica”, é referido na nota.

De acordo com a empresa, o total destas compensações atribuídas em 2021 corresponde a um aumento de 17,4% face ao mesmo período de 2020, em que o Metropolitano de Lisboa obteve uma receita total de 83,9 milhões de euros.

A transportadora destaca ainda que a compensação no âmbito da crise pandémica “foi a componente que apresentou um maior crescimento em 2021 face a 2020, tendo-se verificado um aumento de 66,2% com vista a equilibrar a redução de passageiros”.