Depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado a libertação de Joshua Holt, um cidadão norte-americano preso na Venezuela desde 2016, Pence escreveu na sua conta oficial de Twitter estar “satisfeito” que Holt esteja agora “de regresso a casa com a sua familia — onde sempre pertenceu”.

“As sanções vão continuar até que a democracia regresse à Venezuela”, acrescenta na publicação.

Fontes da embaixada dos Estados Unidos em Caracas disseram à Efe que o senador republicano Bob Corker, que se reuniu esta semana com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, encontrou-se também com Holt durante a sua visita à capital da Venezuela.

Holt, um mórmon do Estado do Utah, viajou em junho de 2016 para a Venezuela, onde se casou com Thamara Holt, uma venezuelana que conheceu pela Internet, tendo vivido temporariamente no país enquanto esperavam pela emissão dos vistos para viajarem para os Estados Unidos.

Duas semanas depois da boda, as autoridades venezuelanas prenderam-nos na sua vivenda e o ministro do Interior e da Justiça, Gustavo González López, disse que, na residência, tinham sido encontradas espingardas e munições, uma granada e mapas de Caracas.

A 18 de maio, Holt esteve envolvido num motim na sede dos Serviços Bolivarianos de Inteligencia (Sebin), que se prolongou por várias horas e de lá telefonou à sua mãe, Laurie Moon Holt, que disse que o seu filho temia pela vida.

Depois desse motim, os funcionários norte-americanos em Caracas exigiram poder visitá-lo, certificando-se assim de que a sua saúde não corria perigo.

Depois dos comícios eleitorais na Venezuela no domingo passado, os Estados Unidos exerceram uma intensa pressão diplomática sobre este país da América Latina, que acabaram com expulsões de representantes de ambos os países.

No sábado, fontes diplomáticas citadas pela Efe anunciaram que os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) deverão aprovar na reunião de segunda-feira “novas medidas restritivas” contra a Venezuela, na sequência das eleições presidenciais naquele país.

A resposta da UE às eleições realizadas no último domingo na Venezuela, sem o cumprimento de qualquer uma das cinco condições exigidas por Bruxelas e que levaram à reeleição de Nicolás Maduro para a presidência do país, será o primeiro ponto da ordem do dia da reunião do Conselho de Assuntos Externos que se realiza na segunda-feira em Bruxelas.