Segundo a informação disponível na página da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa (PGDL), um outro homem, que atuava com os três arguidos, não foi acusado de homicídio, mas foi acusado do crime de recetação, no âmbito de diversos roubos que o grupo terá levado a cabo entre 19 de outubro e 28 de dezembro do ano passado, nas zonas de Sintra e Lisboa.

De acordo com a PGDL, dos três acusados pelo homicídio do filho do antigo inspetor da PJ, um está igualmente acusado de um crime de ofensa à integridade física simples, um crime de dano, oito de roubo agravado e cinco de roubo simples, outro deles está acusado de nove crimes de roubo agravado, três de roubo simples e um de tráfico de droga e o terceiro de oito crimes de roubo agravado, quatro de roubo simples e um de recetação.

Os três arguidos têm 16, 17 e 20 anos de idade.

O jovem assassinado tinha 24 anos de idade e era filho de um antigo inspetor chefe da PJ. Foi morto com arma branca por um trio de assaltantes, no dia 28 de dezembro, quando regressava de um restaurante de ‘fast food’ junto à Faculdade de Ciências, no Campo Grande.

Na nota, a PGDL considera que “ficou suficientemente indiciado que, os arguidos, em comunhão de esforços e intentos, resolveram apropriar-se de bens e valores que terceiros consigo detivessem, colocando-os na impossibilidade de lhes resistirem, com recurso à violência (seja exibindo-lhes facas, objetos pontiagudos ou com lâminas, seja fazendo uso da sua superioridade numérica e de agressões)”.

Explica ainda que, pelo menos entre 19 de outubro e 28 de dezembro do ano passado, em diversas zonas das comarcas de Lisboa e Sintra, “os arguidos abordaram vários ofendidos, a quem retiraram do modo descrito, os bens que estes detinham, usando-os em proveito próprio e contra a vontade dos ofendidos”.

“Numa das ocasiões, um dos arguidos, com conhecimento e aceitação dos demais, desferiu golpes com uma faca, no tórax, do lado esquerdo, na região lombar esquerda e no flanco esquerdo, de um dos ofendidos, provocando-lhe feridas que foram causa direta e necessária da sua morte, resultado que os arguidos quiseram, previram e com o qual se conformaram”, acrescenta.

Diz ainda que “um dos arguidos detinha na sua posse produto estupefaciente cuja natureza conhecia com o intuito de o ceder a terceiros; um dos arguidos noutra ocasião molestou fisicamente uma das vítimas causando-lhe também danos em bens, dois dos arguidos entraram e mantiveram na sua posse bens provenientes da prática de ilícitos contra o património, circunstância que conheciam, visando obter com as suas vendas vantagens patrimoniais a que sabiam não ter direito”.

Três arguidos estão em prisão preventiva desde o dia 07 de janeiro e o outro está sujeito à medida de coação de Tremo de Identidade e Residência.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.