O lançamento da reforma da PAC coincide com o debate de um novo quadro plurianual financeiro (2021-2027), igualmente em fase de negociação com os Estados membros.
“A falta de consenso foi principalmente sobre as questões do dinheiro”, admitiu o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, após a reunião.
Segundo Phil Hogan, a Comissão quer obter um acordo sobre o quadro financeiro plurianual global “antes de março de 2019″, data prevista para a saída do Reino Unido da UE.
O corte apresentado para a PAC, na ordem dos 15% para todos os Estados-membros nas políticas de Desenvolvimento Rural (segundo pilar da PAC), foi uma vez mais contestado.
O ministro da Agricultura português, Luís Capoulas Santos, manifestou preocupação com a contribuição nacional necessária para compensar as perdas, segundo a AFP.
“Isso vai representar um esforço para o orçamento nacional duas vezes maior do que o atual”, afirmou em declarações aos jornalistas.
“Estamos um pouco céticos em relação ao orçamento, porque para uma reforma mais ambiciosa é necessário mais dinheiro”, resumiu a eslovena Tanja Strnisa.
O ministro irlandês, Michael Creed, também se afirmou “muito preocupado” e disse que “não é razoável pedir aos agricultores para continuarem a fazer cada vez mais com cada vez menos dinheiro”.
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