O Plenário é uma iniciativa pensada para alargar o debate nas legislativas de 6 de outubro a quem tenha ideias para apresentar para uma melhor governação do país. Há muito para discutir antes da ida as urnas e é por isso que queremos começar já a pensar o país que vamos ter (e ser) nos próximos quatro anos — e contamos com o seu contributo. Assim, lançámos o desafio, em forma de pergunta: Se fosse primeiro-ministro ou primeira-ministra nos próximos quatro anos, qual era o problema que resolvia primeiro? Ou, perguntando de outra forma: qual seria a sua prioridade para o país?
Luís Mira Amaral, ex-ministro da Indústria e Energia, aceitou o desafio do SAPO24 e juntou-se ao Plenário. Se fosse primeiro-ministro nos próximos quatro anos a sua prioridade seria formar um governo em que o vice-primeiro-ministro coordenaria as pastas da Economia, Finanças e Planeamento.
Perguntam-me o que faria, qual a minha primeira decisão, se fosse primeiro-ministro. Trata-se obviamente de um exercício meramente especulativo, dado que não tenho nenhuma ideia de voltar ao governo ou ser primeiro-ministro, mas para gentil à vossa gentil solicitação diria que a primeira medida teria a ver com a constituição do governo. Nomearia um vice-primeiro-ministro para os assuntos económico-financeiros, que iria gerir a pasta da Economia e faria a coordenação entre as pastas da Economia, das Finanças e do Planeamento. As Finanças gerem os recursos que o contribuinte põe à disposição do Estado e o Planeamento como sabemos gere os fundos comunitários que estão à nossa disposição. Com esta hierarquia, este vice-primeiro-ministro condenaria as três pastas — Economia, Finanças e Planeamento — e faria uma coisa extremamente importante que era por as Finanças o Planeamento e repectivos recursos ao serviço do desenvolvimento económico do país. Seria pois uma inovação na esfera governativa — que já foi feita em Espanha no governo Aznar com bastante sucesso e que seria necessário, a meu ver, pôr em prática em Portugal.
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Queremos também o seu contributo para pensar o país. As legislativas acontecem a 6 de outubro, mas a discussão sobre o país que queremos ter (e ser) nos próximos quatro anos começa muito antes da ida às urnas. É esse o debate que o SAPO 24 quer trazer — e contamos consigo.
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