Tudo começou quando uma enfermeira reparou numa fuga de líquido de uma sala fora de uso, um piso abaixo dos escritórios executivos, para um corredor no edifício administrativo da Eastern Health, em frente ao hospital de Box Hill, em Melbourne, a 14 de fevereiro, conta o The Guardian.
Já no interior da sala, encontrou fragmentos de ossos e tecidos dentro de recipientes e caixotes de lixo. As autoridades de prevenção e controlo de infeções da Faculdade de Medicina da Universidade de Monash foram imediatamente avisadas. Dias depois, um cirurgião entrou na mesma sala e encontrou um balde com ossos num frigorífico, preservados em formaldeído.
A descoberta foi comunicado às autoridades a 27 de fevereiro. A polícia fotografou os restos mortais e enviou-os para testes forenses.
Segundo a Eastern Health, os restos mortais foram guardados para serem estudados por estagiários médicos. Porém, não existem registos que provem que a sala foi utilizada para estudar ou ensinar anatomia.
Além disso, a Eastern Health alega ter comprado os restos mortais à Universidade de Melbourne, em 2014, mas a universidade relatou não ter qualquer registo desta compra.
Paul Lawrie, médico legista, referiu que os restos mortais dizem respeito a várias pessoas, mas não estão identificados. Os testes forenses também não ajudaram a encontrar respostas. Agora, restam os inquéritos ao pessoal médico e restantes funcionários e ex-funcionários.
Prevê-se que a descoberta continue a ser investigada nas próximas semanas.
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