As declarações de Jean-Yves Le Drian foram feitas ao canal televisivo BFMTV.

“Muito foi destruído pelos ataques desta noite”, vincou.

O governante disse ainda que Paris tem “informações fiáveis” da implicação do regime sírio nos ataques químicos de 7 de abril e garantiu que haverá uma nova “intervenção” militar em caso de novo ataque químico.

Le Drian considerou também que a visita do Presidente francês, Emmanuel Macron, à Rússia “não está posta em causa” por estes ataques.

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O Presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar “o tempo que for necessário”.

A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.

Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afetadas no ataque de 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghuta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

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