Além do trabalho na Cinemateca Portuguesa, Rui Santana Brito fez tradução, passando para português obras de língua inglesa, francesa e italiana, e clássicos da literatura, de Oscar Wilde a Marquês de Sade e William Thackeray.

Com a Guerra e Paz Editores manteve uma relação permanente desde a sua fundação, em 2006, tendo traduzido obras como "História de Juliette" e "Prosperidades do Vício", de Marquês de Sade, e "Rei Jesus", de Robert Graves.

São ainda dele as traduções de "O livro dos snobs", de W. M. Thackeray, "Os meus primeiros anos", de Winston Churchill, "Os intelectuais", de Paul Johnson, e "O triunfo do ocidente", de Rodney Stark.

Mais recentemente, traduziu títulos contemporâneos como "As pessoas felizes leem e bebem café", de Agnès-Martin Lugand, e "À Espera de Bojangles", de Olivier Bourdeaut.

Para os clássicos da Guerra e Paz, Rui Santana Brito traduziu "O principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry, "A ilha do tesouro", Robert Louis Stevenson, e "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde.

"A cidade e o arquitecto", de Leonardo Benevolo, e "História da crítica de arte", de Lionello Venturi, publicadas pelas Edições 70, são outras obras traduzidas por Rui Santana Brito, que colaborou ainda na monografia "Ermanno Olmi : uma excêntrica normalidade", dedicada ao realizador italiano, com edição de Il Sorpasso.

De momento, estava a traduzir "O vermelho e o negro", de Stendhal, versão que deixa quase terminada, de acordo com a editora.

A Guerra e Paz informou ainda que o velório de Rui Santana Brito se realiza hoje, a partir das 17:00, na igreja do Campo Grande, em Lisboa, realizando-se o funeral na sexta-feira, às 17:30, para o crematório do cemitério do Alto de S. João.