O Serviço Federal de Segurança (FSB) afirmou em comunicado que Robert Shonov, "ex-funcionário do consulado geral americano de Vladivostok", compilou, de setembro de 2022 até à sua detenção — que não teve a data divulgada —, informações sobre "a operação militar especial" na Ucrânia.
As informações incluíam a "condução da operação militar especial", o recrutamento nas regiões russas, que provocou um êxodo de jovens do país, assim como análises do estado de espírito da população diante de possíveis protestos antes da eleição presidencial russa de 2024.
Segundo o FSB, o homem detido executou as supostas atividades em troca de uma "remuneração material" e a pedido de dois "funcionários do serviço político da embaixada americana em Moscovo, Jeffrey Sullin e David Bernstein".
O "informador" de Washington, destaca o FSB, foi acusado de "colaboração confidencial com um governo estrangeiro", o que pode resultar numa pena de oito anos de prisão.
A agência russa de notícias Interfax informou que o FSB divulgou um vídeo no qual o suspeito confessa as suas atividades.
Desde o início da ofensiva na Ucrânia, em fevereiro de 2022, as autoridades russas anunciaram várias detenções de pessoas acusadas de trabalhar para Kiev ou de espionagem para governos ocidentais.
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