De acordo com o porta-voz do Hamas Abdul-Latif Qanu, tratou-se de um ato “heroico” que encoraja outros palestinianos a fazerem o mesmo e a “escalar a resistência”.
O ataque desta manhã na capital israelita prova, segundo Qanu, que a onda de violência palestiniana não acabou, apesar da trégua recente.
“Pode ser silenciosa, pode demorar, mas nunca irá acabar”, salientou.
Um camião atingiu hoje um grupo de soldados em Jerusalém, provocando quatro mortos e 15 feridos, informou a polícia israelita, que fala em ataque terrorista.
Segundo a porta-voz da polícia, Luba Samri, o camião desviou-se do percurso e atingiu um grupo de soldados que acabavam de sair de um autocarro.
A responsável adiantou que o agressor foi morto a tiro.
As autoridades policiais e de socorro dizem que pelo menos quatro soldados morreram e 15 ficaram feridos, dois dos quais em estado crítico.
De acordo com as informações disponíveis, o motorista do camião terá sido abatido e entre as vítimas mortas estão três mulheres e um homem, todos na casa dos vinte anos.
Uma testemunha do incidente terá dito à radio israelita que o camião avançou sobre um grupo de soldados que terão disparado sobre o condutor.
As imagens que circulam nas redes sociais e nos órgãos de comunicação israelitas mostram buracos de disparos no pára-brisas do camião.
Desde o ano passado, atacantes palestinianos mataram 36 israelitas e dois norte-americanos numa série de ataques, sobretudo à facada.
Durante esse período, 229 palestinianos foram mortos por fogo israelita. Israel afirma que a maioria dos palestinianos mortos era atacante, ao passo que os restantes morreram em confrontos.
Israel afirma que a violência é causada pelo incitamento palestiniano. Por sua vez, os palestinianos dizem que é o resultado de quase 50 anos de ocupação israelita.
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