Desde os primeiros momentos do seu discurso do estado da União, Biden atacou o seu antecessor e provável rival republicano nas eleições de novembro, instando o Congresso dividido a aprovar ajuda militar para a Ucrânia.
Putin está "a invadir a Ucrânia e semear o caos por toda a Europa e além", disse Biden. "Se alguém nesta sala pensa que Putin vai parar na Ucrânia, eu garanto que não vai", continuou.
"Há não muito tempo, um presidente republicano chamado Ronald Reagan gritou: 'Sr. Gorbachev, derrube este muro'", disse Biden, invocando o famoso discurso de Berlim de 1987 nos últimos anos da Guerra Fria.
"O meu antecessor, um ex-presidente republicano, diz a Putin: 'Faça o que quiser'", criticou. "Acho isso escandaloso, perigoso e inaceitável". "A minha mensagem ao presidente Putin, que conheço há muito tempo, é simples: não vamos a lugar nenhum", afirmou Biden. "Eu não me curvarei".
Biden recebeu na galeria o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, horas depois de o país nórdico ter formalmente ingressado na NATO, a aliança ocidental menosprezada por Trump por considerá-la um fardo económico injusto para os Estados Unidos.
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