"Ficámos hoje mais fortes com a nossa mascote, o 'Jeco', mas temos de continuar a trabalhar afincadamente para manter a ordem pública e proteger a comunidade local". Foi desta forma que Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, referiu a nova mascote da Polícia Municipal do Porto.

Este cão-polícia foi "criado para tornar mais lúdicas as atividades desenvolvidas com o público infantil e ações escolares do novo programa de Policiamento Comunitário da Polícia Municipal do Porto", refere a autarquia em resposta ao SAPO24.

Segundo o Jornal de Notícias, o boneco foi desenhado por Matilde, de 16 anos, residente em Gaia, filha de Bruno Canedo, agente da Polícia Municipal.

"Ficou exatamente como imaginava", conta a jovem, que garante que não se inspirou na série infantil "Patrulha Pata". "Imaginei o Jeco como uma figura simpática que melhor pode passar a informação necessária aos mais pequeninos", evidenciou.

De recordar que, esta manhã, foi apresentado o novo programa de policiamento comunitário do Porto, que assenta na promoção de segurança nas escolas, centros de dia e lares de idosos, pessoas com deficiência e em situação de sem-abrigo.

O novo plano de policiamento comunitário delineou uma estratégia junto das várias comunidades específicas, criando equipas de trabalho próprias para a composição do serviço de policiamento comunitário.

Para além de ir às escolas falar de temáticas como o ‘bullying’, ‘cyberbullying’, prevenção rodoviária e o contacto com os meios e equipamentos da polícia municipal, numa ação promotora da consciencialização sobre os impactos negativos que a falta de informação pode provocar na vida das crianças e nos jovens, a comunidade escolar mais pequena vai poder ouvir falar de segurança através do conto de histórias com heróis e polícias “para que o primeiro contacto com a figura do polícia se torne algo positivo”, explicou o agente.

A proteção ambiental é outro tema que o plano prevê, com ações e campanhas com a comunidade do ensino secundário e superior da em novembro, acrescentou, referindo que os agentes estarão aliados com os alunos do ensino secundário para ir para as ruas do Porto e sensibilizar o não descarte de pontas de cigarro em espaço Público.

Para prevenir comportamentos de risco na comunidade sénior, o plano prevê idas aos centros de dia para ouvir os “seus medos e anseios, as suas histórias e preocupações” e recolher informações que facilitem na planificação operacional e estratégia policial no terreno, avançou João Cunha.

A quarta área de intervenção é na intervenção de equipas na “sinalização, encaminhamento e monitorização de cidadãos em situação de sem abrigo na cidade do Porto, “facilitando a conexão com os serviços municipais de apoio a esta mesma comunidade”.