O Francisco Sena Santos conta hoje no SAPO24 a história de como os tempos que vivemos são perigosos no que diz respeito à informação e ao seu valor.

Tomás Pueyo escreveu um artigo na plataforma Medium que foi visto mais de 30 milhões de vezes. Nele fala sobre estimativas de evolução da epidemia, avançando com números de infetados muito superiores aos que foram sendo avançados por países como Espanha ou França. Pueyo não é epidemiologista ou especialista em saúde, mas sim alguém "'Currently leading a billion-dollar business', que faz conferências TED sobre 'contar histórias que cativam' ou sobre o storytelling no último Star Wars".

Tal como refere o Francisco Sena Santos, não está em causa a legitimidade ou liberdade para alguém escrever o que quiser sobre a pandemia. O que está em causa é a propagação de informação não especializada um pouco por todo o mundo, como se de informação analisada e escrita por um especialista se tratasse. Eu também sou um leigo - somos quase todos - no que diz respeito a epidemias e pandemias. Mas às vezes é preciso confiar em quem cuida de nós, confiar nos números oficiais disponibilizados por estados democráticos que, quero acreditar - queremos todos -, estão a fazer os possíveis para dar resposta e, ao mesmo tempo, informar os seus cidadãos acerca de tudo aquilo que está a acontecer.

No dia em que foi confirmada a primeira vítima mortal do novo coronavírus em Portugal, não precisamos de "Pueyos" para perceber as razões que levaram a esta fatalidade.

No dia em que foram confirmados mais 86 casos de Covid-19 no nosso país (são agora 331 no total), não precisamos de "Pueyos" para abraçar a ideia de que temos de nos unir para enfrentar em conjunto - e não juntos, pelo menos fisicamente - esta pandemia.

No dia em que a ponte aérea e férrea entre Portugal e Espanha vai ser suspensa, não precisamos de "Pueyos" para nos ajudar a compreender aquilo que está a acontecer.

O SAPO24 lançou hoje um dossier especial com toda a informação que entendemos que lhe pode ser útil nos tempos difíceis e únicos que vivemos. Fizemo-lo com o compromisso de servir melhor quem nos lê, fornecendo toda a informação atualizada sobre a evolução da pandemia no mundo, mostrando que no meio da crise também há boas notícias e iniciativas e tentando perceber como podemos todos viver neste "novo normal" que serão as próximas semanas ou meses.

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