As acusações de Netanyahu surgem depois de Erdogan o ter comparado a ditadores como Hitler, Mussolini e Estaline.
“Israel, que respeita as leis da guerra, não aceitará a pregação moral de Erdogan, que apoia os assassinos e violadores da organização terrorista Hamas, nega o holocausto arménio, massacra os curdos no seu próprio país e glorifica os jornalistas e os opositores do regime”, afirmou Netanyahu citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Poucas horas antes, Erdogan tinha criticado duramente o primeiro-ministro israelita: “Netanyahu e a sua administração, com os seus crimes contra a humanidade em Gaza, estão a escrever os seus nomes ao lado dos de (Adolf) Hitler, (Benito) Mussolini e (Yossif) Estaline, como os nazis de hoje”.
O presidente turco tem sido um dos principais críticos da guerra na Faixa de Gaza, que matou mais de 30.900 pessoas em cinco meses, e acusou Israel de “genocídio”.
A resposta não tardou a chegar, através da página oficial do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, na sua conta X: “O apoio de Erdogan aos assassinatos e crimes sexuais do Hamas contra os judeus e o Estado de Israel faz dele um dos maiores opressores e anti-semita da história, e a Turquia o maior apoiante do terrorismo no mundo, a seguir ao Irão”.
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