De acordo com várias estimativas, a proteção do edifício custa um milhão de dólares por dia.
“Consideramos que o fornecimento de serviços de segurança ao Presidente eleito [Donald Trump] deve ser uma obrigação do Governo federal e, por isso, pensamos que o custo dessa obrigação deve ser assumido pelo Governo federal, não pela cidade de Nova Iorque”, lê-se na petição lançada por Melissa Mark Viverito, que já recolheu mais de mil assinaturas.
Após a eleição, Trump continuou a residir na sua casa de Manhattan e transformou a torre com o seu nome no gabinete central para preparar o novo executivo.
Fora do edifício, situado numa das zonas mais transitadas da Quinta Avenida, encontra-se destacado um grande dispositivo de segurança em permanência.
“Donald Trump atacou repetidamente os valores que a cidade de Nova Iorque representa, enquanto utilizava os seus recursos sem apreço ou reconhecimento”, defendeu a responsável municipal em comunicado.
Para a dirigente democrata, a recusa do magnata do imobiliário nova-iorquino em mudar as suas atividades para Washington representa uma pressão financeira e logística “sem precedentes” para a cidade.
Embora Trump tencione mudar-se para a Casa Branca no próximo ano, ao assumir o cargo, a 20 de janeiro, espera-se a que a mulher, Melania, e o filho de ambos, Barron, permaneçam pelo menos durante mais alguns meses em Nova Iorque.
Os custos da sua segurança, segundo Melissa Mark Viverito, deverão ser também assumidos pelas autoridades federais.
A iniciativa, apoiada por outros vereadores, surge depois de no mês passado o presidente da câmara, Bill de Blasio, ter anunciado que tinha pedido a Washington ajuda para cobrir estas despesas com a segurança.
De Blasio mostrou-se, então, confiante em que a cidade receberá, pelo menos, um reembolso parcial, como obtém, por exemplo, pelas medidas especiais de segurança necessárias todos os anos durante a Assembleia-Geral da ONU.
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