Segundo as estatísticas daquele organismo do Ministério da Justiça, este aumento “não é uniforme”, uma vez que se registou uma subida de mulheres reclusas de 38,6%, enquanto os homens aumentaram 17,5%.
Os dados sobre os reclusos nos estabelecimentos prisionais indicam também que, nos últimos seis anos, verificou-se um ligeiro aumento dos detidos com mais de 40 anos e uma diminuição nos restantes escalões etários, apesar das idades mais representativas se situarem entre os 25 e os 39 anos, seguido da faixa etária dos 40 aos 59 anos.
A DGPJ adianta que, em seis anos, registou-se uma ligeira redução dos reclusos com os graus de instrução inferiores ao do ensino básico, que representavam 9,3%, em 2010, e passaram para 6,6%, em 2016.
Esta redução é compensada sobretudo pelo aumento verificado nos detidos com habilitações literárias correspondente ao ensino superior, que passaram de 1,2%, em 2010, para 2,6%, em 2016, adiantam os dados.
As estatísticas da DGPJ indicam ainda que os reclusos que cometeram crimes por tráfico de droga e contra pessoas sofreram uma ligeira descida em seis anos e, por sua vez, aumentaram os presos por crimes contra o património e contra a vida em sociedade.
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