Na praça 08 de maio, baixa da Cidade dos Estudantes, munidos de tambores improvisados e um megafone, uma maioria de mulheres grita as habituais palavras de ordem: “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” ou “racistas, fascistas, machistas não passarão”.

Numa tarja de grandes dimensões lê-se “o fascismo é uma péssima aventura, todas somos estrangeiras em algum lugar”.

O líder do partido da extrema-direita parlamentar visitou simbolicamente o túmulo de D. Afonso Henriques, “o Conquistador”, primeiro rei de Portugal, no Mosteiro de Santa Cruz.

“Ninguém atura o facho do Ventura”, foi outra frase entoada em coro, enquanto o líder nacional-populista faz um compasso de espera, no interior do histórico edifício, aguardando para falar à comunicação social.

Ventura tem enfrentado múltiplos protestos do género ao longo da campanha eleitoral pelos 18 distritos de Portugal continental, em virtude do seu discurso radical contra as minorias.

As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal em 24 de janeiro, a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia, desde 1976. A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro.

Há outros seis candidatos: o incumbente Marcelo (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva ("Tino de Rans", presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar).

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